Em outro questionamento feito em 2013, bastante semelhante ao que foi publicado nesta semana, 35% dos entrevistados afirmaram utilizar o cartão de débito como principal forma de pagamento, agora este número saltou para 52%. Em crescimento bem menor, o cartão de crédito passou de 39% para 46% e fez uma curva para não ser a forma de pagamento em cartão mais utilizada. Quando a pesquisa perguntou a frequência de uso do cartão, os entrevistados responderam que o valor tende a decidir se é cartão ou se o dinheiro vivo será utilizado. Ou seja, quando o valor da compra é pequeno, como alguns pães na padaria, as pessoas tendem a escolher o dinheiro, deixando o cartão para quantias maiores. Para deixar a vida do dinheiro vivo ainda mais difícil (e do comércio ainda pior para encontrar troco), a pesquisa também incluiu uma pergunta sobre moedas. Somente 54% responderam que carregam moedas para ajudar no troco, ou para pagamento de valores bem pequenos – coisa rara hoje em dia. Do total, 26% guardam moedas em casa ou no trabalho. Na minha carteira vivem uns R$ 10 ou R$ 15, mas em esquema de férias – vivem poucas vezes por ano. Moedas foram abolidas e ficam lá no cofrinho para comprar pão, sem precisar levar a carteira inteira. Por aqui, aplicativos de delivery de comida e os recentes que também contam com delivery de mercado tornaram a vida do dinheiro de verdade ainda mais rara. E com vocês? Estão na mesma situação? Com informações: Folha de São Paulo.