Essa limpeza do espectro, segundo a Agência, será fruto dos ganhos logísticos obtidos diante da distribuição e da instalação dos kits de recepção de sinal. Isso, segundo o MCom, permitirá um melhor aproveitamento da comunicação da migração. O intuito do Gaispi é aumentar a eficiência do processo e usar os recursos de forma eficaz. De forma prática, isso pode antecipar a chegada do 5G puro a cidades menores — desde que próximas a grandes municípios — antes do cronograma estabelecido pela Anatel. De acordo com a agência, cerca de 500 cidades pequenas deverão ser favorecidas. Anteriormente, o Governo programava que o 5G puro deveria ser disponibilizado nas cidades com mais de 500 mil habitantes até 1º de janeiro de 2023. Contudo, a Anatel afirma que a antecipação na limpeza da faixa 3,5 GHz não implica dizer que ela estará liberada para uso nessa data.  Vale lembrar que, há menos de uma semana, o 5G puro finalmente chegou a todas as capitais do Brasil. Na sexta-feira passada (7), Claro, TIM e Vivo ativaram antenas em Belém (PA), Macapá (AP), Manaus (AM), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC), dando fim à primeira fase de implementação.

Quem tem antena parabólica deve adaptar equipamentos

A limpeza de faixa consiste, principalmente, na migração do sinal do recepção da TV parabólica. Em outras palavras, ele terá que mudar de frequência para não coincidir com a mesma usada pelo 5G. Para isso, de acordo com o Governo Federal, quem assiste à TV aberta por uma antena parabólica precisa adaptar o equipamento que tem a fim de evitar interferências. Quem é inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) pode pedir um kit gratuito de adequar o equipamento. Para solicitá-lo e agendar a instalação gratuita, é preciso acessar o site da Siga Antenado ou ligar para o telefone 0800-729-2404. Com informações: Governo Federal

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