Já era possível usar eGPUs em Macs, mas segundo o The Next Web, muitos usuários relatavam falhas devido ao suporte não-nativo, inclusive em programas populares como o Final Cut Pro.

Esse tipo de acessório é importante para Macs porque nenhum deles possui GPU atualizável. Todos vêm com um chip gráfico não-substituível, seja dedicado (da AMD) ou integrado (da Intel), em vez de uma placa de vídeo. Para usar placas de vídeo externas, é preciso ter um MacBook Pro lançado em 2016 ou depois, iMac lançado em 2017 ou depois, ou um caro iMac Pro. E há algumas restrições. A Apple dá suporte nativo apenas a placas de vídeo da AMD, incluindo Radeon RX 570, RX 580, RX Vega 56 e RX Vega 64. Espero que a lista cresça no futuro para incluir também modelos da Nvidia, como a GeForce GTX 1080 Ti (que por enquanto depende de drivers não-oficiais). Além disso, é preciso usar um chassi compatível com Thunderbolt 3, que possui velocidade teórica máxima de 40 Gb/s. (Uma placa PCIe seria mais rápida, claro, mas isso deve bastar para muitos casos.) A Apple recomenda modelos da OWC, PowerColor, Sapphire e Sonnet — confira a lista aqui.

Você poderá usar este acessório para melhorar o desempenho de jogos; ele deve ser conectado diretamente a um monitor externo, como sugere a Apple. No caso de realidade virtual, recomenda-se conectar o headset na eGPU. Será possível acelerar aplicativos que usam Metal, OpenGL ou OpenCL; no entanto, as eGPUs não são suportadas no Windows via Boot Camp. Com informações: Apple, The Next Web, Ars Technica.

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