O projeto é chamado internamente de Kalamata e está em fase inicial de desenvolvimento. Ele seria parte de uma “estratégia para fazer com que todos os dispositivos da Apple, incluindo Macs, iPhones e iPads, trabalhem de forma mais semelhante e integrada”, segundo o veículo.
A Apple já utiliza CPUs próprias nos dispositivos com iOS e recentemente criou até uma GPU, o que impactou a pequena Imagination Technologies. O A11 Bionic, que equipa os iPhones 8, 8 Plus e X, consegue números bem impressionantes: no Geekbench, que mede o desempenho bruto dos chips, ele chega a resultados semelhantes aos de Core i5 ou i7 dual-core que estão em MacBooks Pro de 13 polegadas. Esta seria a primeira grande mudança nos chips dos Macs em 13 anos. Em 2005, a Apple anunciou que passaria a utilizar processadores da Intel nos Macs e MacBooks (que se chamavam Power Macs e PowerBooks). No final de 2006, toda a linha de desktops, notebooks e servidores já havia sido migrada para x86 e, em outubro de 2007, a Apple lançou o último Mac OS X com suporte ao PowerPC, o 10.5 Leopard. A expectativa é que os primeiros Macs com chips da Apple cheguem ao mercado só em 2020. Mas o impacto na Intel já foi sentido: as ações da dona dos processadores Core chegaram a cair 9%.