Em vez de conversar diretamente com o usuário, como faz a Siri, a M funciona literalmente como uma assistente. Ela sugere recursos úteis do Messenger de acordo com o contexto da conversa, o que pode ser bem útil para quem não conhece todas as funções do aplicativo.
Por exemplo, quando alguém pergunta “você está onde?”, a M sugere que o usuário compartilhe a localização. Parece simples: em vez de digitar o nome da rua ou localizar o recurso no meio da poluição visual do Messenger, a M já sugere o que você precisa fazer. Eis outras formas listadas pelo Facebook em que a M pode aparecer de forma nada intrusiva na sua conversa:
Quando você responder coisas como “que bom!”, “obrigado” e “tchau”, ela pode sugerir um sticker para acompanhar a mensagem;Se você está em uma conversa em grupo e ninguém consegue tomar uma decisão, a M pode sugerir a criação de uma enquete;Se é o aniversário de alguém que você está conversando, a M também pode sugerir que você dê parabéns ou envie um stickerSe uma das pessoas na conversa não quer conversar só por mensagem, a M pode sugerir uma ligação de áudio ou vídeo;
Esse comportamento é diferente da M que o Facebook mostrou há dois anos, quando a assistente foi apresentada – o que é proposital. “As pessoas ainda não têm o hábito de perguntar coisas para um assistente virtual, mas elas estão acostumadas a conversar com os amigos, então focamos em tentar ser ajudá-las por meio de um serviço que elas já usam”, explica Laurent Landowsky, diretor da M, ao Estadão. Se você se sentiu observado, o Facebook garantiu ao Estadão que a assistente é automatizada e que ninguém de dentro do Facebook está lendo as suas conversas. Mesmo assim, ainda não é possível desativar as sugestões da assistente. É esperado que a M não apareça muito no começo e faça mais sugestões ao longo do tempo, conforme ela vai aprendendo a analisar como os usuários conversam. A assistente começou a ser liberada gradualmente nesta quarta-feira (10) para os aplicativos do Messenger no Android e iOS.