Como explicamos, o blockchain é uma rede que funciona com blocos encadeados que sempre carregam um conteúdo junto a uma impressão digital; no caso do bitcoin, o conteúdo é uma transação financeira. A segurança fica por conta de um mecanismo que utiliza poder de processamento para resolver cálculos complexos, garantindo que determinado conteúdo é válido.
No Brasil, os bancos estudam a tecnologia desde, pelo menos, agosto de 2016, quando foi criado o Grupo de Trabalho de Blockchain, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Segundo o Estadão, o Banco Central e 17 instituições financeiras participam dos trabalhos, incluindo os cinco maiores bancos de varejo do país (Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa e Santander). Alguns testes com blockchain já foram realizados com dados fictícios, como um cadastro único entre bancos, para permitir que as instituições financeiras compartilhassem as informações dos clientes entre si, agilizando processos internos. No entanto, nenhum banco mostrou interesse em explorar a tecnologia. Ainda não foram revelados os testes com dados reais, mas eles serão feitos “em uma pequena escala”. Embora os estudos com blockchain avancem nas instituições bancárias, as criptomoedas, uso mais famoso da tecnologia, ainda não devem ser discutidas no grupo de trabalho da Febraban. Leia mais: O que é blockchain: indo além do bitcoin