Huawei já vende laptops MateBook com Linux na ChinaAfinal, a distro SUSE Linux é paga ou gratuita?

Existem algumas tarefas em distribuições Linux que são restritas ao superusuário, chamado de “root” — por exemplo, instalar novos programas. Para fazer isso, é possível rodar o comando sudo no terminal, onde você terá que informar a senha. Ao rodar o comando sudo, é possível inserir seu nome de usuário ou um código identificador chamado UID. Por exemplo, supondo que o usuariotb tenha o UID 1001, seria possível usar dois comandos diferentes para abrir o editor de texto Vim: “sudo -u usuariotb vim” ou “sudo -u#1001 vim”. Joe Vennix, pesquisador de segurança da Apple, descobriu que é possível rodar o comando sudo com sucesso usando o UID -1 ou 4294967295, mesmo se você não for o superusuário. Ele trata você como se tivesse acesso root (UID 0), e não é necessário inserir uma senha, já que esses UIDs não têm senhas associadas a eles.

Falha exige “sudo” mal-configurado para funcionar

No entanto, não é exatamente fácil aproveitar essa vulnerabilidade. É necessário que o arquivo de configurações do comando sudo, chamado “sudoers”, deixe o usuário rodar alguns comandos como se fosse outro usuário. Por padrão, a maioria das distribuições Linux não permitem isso. “Embora esse bug seja poderoso, é importante lembrar que ele só funciona se um usuário tiver acesso a um comando por meio do arquivo de configuração sudoers”, explica o Bleeping Computer. Caso contrário, a vulnerabilidade não poderá ser explorada. Ou seja, a maioria dos usuários do Linux e macOS não será afetada. Ainda assim, como esta é uma falha séria, o sudo foi atualizado para a versão 1.8.28 a fim de resolver o problema. Com informações: Bleeping Computer, Engadget.

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