Confira 10 passos para fugir de crimes e golpes nas redes sociaisTikTok: estes são os 5 golpes mais comuns na rede social

Os golpes são comuns, mas a popularidade mostra que eles seguem eficazes, principalmente, contra as pessoas com menos intimidade com a tecnologia. Conheça agora alguns dos principais golpes aplicados via WhatsApp:

Roubo de contas

Um dos golpes mais comuns também serve como o ponto de partida para as principais fraudes no WhatsApp. O aplicativo de mensagens exige um código de verificação para ser validado em um novo aparelho; é nele que os bandidos estão de olho, se passando por representantes de serviços, lojas, bancos e outras plataformas para enganar as vítimas. A ideia é validar um suposto atendimento ou confirmação que, na realidade, não existe. Ao obterem o código, os criminosos passam a usar o mensageiro como se tivessem o celular da vítima, enquanto o WhatsApp dela deixa de funcionar imediatamente. Códigos de verificação do WhatsApp jamais devem ser passados a ninguém. Vale também configurar a confirmação em duas etapas, de forma que uma segunda senha seja exigida. A medida também protege os usuários da clonagem de chips.

Pedidos de dinheiro e roubo de fotos de perfil

Ao acessarem ao WhatsApp de uma vítima, os bandidos não podem visualizar a lista de contatos. Entretanto, conversas em grupo continuam aparecendo e é a partir delas que eles reconhecem, por exemplo, membros da família ou grupos próximos de amigos, que podem ser alvo de golpes. O golpista entra em contato com um familiar ou conhecido alegando ter um boleto com vencimento para o mesmo dia ou problemas com o cartão de crédito. O objetivo é induzir a vítima a fazer transferências usando Pix, apostando na urgência e também na proximidade. Às vezes, nem mesmo é preciso furtar a conta para fazer isso. Tendo o celular de uma vítima, os bandidos podem ter acesso à foto do perfil, que é copiada e configurada em um novo telefone. A partir de vazamentos de documentos, familiares ou cônjuges são contatados, com o criminoso dizendo que trocou de número e pedindo dinheiro com urgência. Antes de atender às solicitações, o ideal é verificar se a pessoa do outro lado da conversa é quem diz ser, com uma ligação ou contato por outros meios. Vale a pena, ainda, ativar a opção de exibição da foto de perfil apenas para contatos adicionados, para que não seja visualizada por terceiros.

Falsos anúncios de venda

A publicação de status com produtos à venda, normalmente muito abaixos do valor de mercado, é um golpe comum. O objetivo é receber dinheiro sem que um artigo, efetivamente, seja entregue; o mesmo também vale para anúncios em marketplaces, com a insistência de que a negociação aconteça via WhatsApp. Fique atento a propostas com valores baixos demais ou pedidos de dinheiro rápido. Busque contatar o familiar ou conhecido por outros meios antes de fechar o negócio, evitando realizar transferências até ter certeza.

WhatsApp rosa, Plus e outras versões perigosas

A Meta, dona do WhatsApp, deixa claro: a única versão legítima do mensageiro é a oficial, disponível nas lojas de aplicativos para iPhone ou Android. Qualquer outra opção, seja colorida ou oferecendo recursos adicionais, é falsa e pode levar a golpes. O mesmo também vale para extensões, como pacotes de figurinhas e fundos para o aplicativo, ou links maliciosos que prometam recursos não disponíveis na versão padrão. A orientação é não realizar o download e usar apenas o app oficial do WhatsApp.

Falso emprego de meio período

As propostas desse tipo levam os usuários a sites maliciosos, que podem roubar dados pessoais ou instalar vírus em prol de cadastros para as supostas vagas. Anúncios perigosos também são exibidos, enquanto o esquema, que simula sites de comércio eletrônico, também pede transferências via Pix em nome de taxas para o recebimento dos valores. No fim, é tudo falso.