Pescadores encontram raríssima arraia gigante no Camboja; veja o vídeoDrone submarino procura evidências da existência do Monstro do Lago Ness

O mais intrigante no estranho habitante dos mares é o formato do corpo, com uma cabeça chata e arredondada, mas avantajada, e quatro nadadeiras, ou patas, de tamanhos distintos na dianteira e traseira. Indagando outros internautas sobre a procedência do bicho, o perfil huskyboy72 recebeu diversas respostas dando possibilidades para a sua origem, desde as sérias às cômicas e extremamente improváveis.

Explorando possibilidades

Uma das possibilidades mais criativas é a de que seria um filhote de Nessie, o famoso Monstro do Lago Ness, uma enigmática criatura que habitaria o corpo d’água que lhe dá o nome no norte da Escócia. Ele é considerado um criptídeo, ou seja, um animal cuja existência nunca foi comprovada cientificamente, mas que tem teorias e supostos avistamentos em seu entorno. Outros exemplos incluem o Pé-Grande ou o Etê de Varginha. Já outro usuário deu uma possibilidade mais pautada no mundo real, mas ainda assim bem improvável, envolvendo uma espécie extinta de animais marinhos — os plesiossauros. A ordem Plesiosauria realmente lembra o corpo do animal, com 4 nadadeiras e cabeça grande, porém mais comprida, mas sumiu da face da terra na extinção do Cretáceo-Paleógeno, há cerca de 66 milhões de anos. Dificilmente um filhote ficaria perdido por aí por tanto tempo até aparecer morto na costa inglesa.

Mistério resolvido?

De resto, passamos por sugestões mais esdrúxulas, com internautas falando sério ou não sobre a possibilidade do animal ser um alienígena, até que uma das explicações mais plausíveis surgiu: a de que seria uma raia da família Rajidae, ou, mais especificamente, uma raia-lenga (Raja clavata) com as “asas”, ou nadadeiras, cortadas, provavelmente por pescadores, e devolvida ao mar para morrer. Acabando na praia, ela teria ficado com a aparência deformada e curiosa, sugerindo ser uma criatura completamente diferente.

Não é difícil imaginar que esse seja realmente o caso, já que amostras de raias cortadas e secas em museus podem assumir formas muito diferentes e, inclusive, bem mais assustadoras. Usuários familiares com a pesca marítima e suas práticas de manejo dos peixes garantem que a ocorrência é, muito provavelmente, a ação de pescadores ou predadores marinhos. Embora não tenhamos uma confirmação científica oficial, já que ninguém parece ter estudado a criatura, a aposta mais segura é essa: uma raia-lenga que encontrou um fim dolorido e curioso. Fonte: Reddit