Fraudes envolvendo criptomoeda Libra se espalham no FacebookFacebook lança recurso de privacidade Clear History após um ano de atraso
A informação é do Financial Times, que não revelou quais seriam as empresas. De acordo com o jornal, elas afirmam estar preocupadas com as ações de reguladores dos Estados Unidos e da União Europeia e estudam cortar laços com a Associação Libra. O grupo inclui empresas como Visa, Mastercard, PayPal, Uber, Lyft, Spotify, eBay, MercadoPago e Calibra, a subsidiária do Facebook para serviços financeiros. Cada uma delas investiu US$ 10 milhões no projeto. Apesar disso, pessoas próximas à criptomoeda afirmam que a falta de apoio público por integrantes da Associação Libra tem irritado o Facebook. Segundo os relatos, representantes da empresa entendem ser os únicos trabalhando para tirar o Libra do papel. “Acho que será difícil para os parceiros que querem ser vistos como em conformidade [com seus próprios reguladores] estar lá fora, apoiando [o Libra]”, afirmou um dos parceiros da associação ao Financial Times, que informa que esta é a situação de uma terceira empresa. O jornal diz ainda que duas das empresas mantêm discussões sobre quais seriam os “próximos passos corretos” a se tomar. Elas estariam preocupadas com reguladores, que questionam riscos do projeto com crimes de lavagem de dinheiro e evasão fiscal. “Algumas dessas conversas [sobre regulamentação] deveriam ter ocorrido antes do lançamento, para entender como os reguladores pensariam sobre isso, para que não houvesse tanta reação”, disse uma das fontes do FT. Enquanto o Libra não é lançado, ele já é usado para aplicar fraudes na internet. Segundo o Washington Post, perfis e páginas no Facebook e no Instagram estão usando o material divulgado pelo Facebook para se passarem por canais de venda do Libra.