Rússia usa armas a laser na guerra contra a UcrâniaExército dos EUA testa arma a laser capaz de abater drones em pleno voo

A ideia é construir e testar um novo tipo de armamento conhecido como High Energy Laser Weapon Systems (HELWS, na sigla em inglês) que já vem sendo desenvolvido por Israel e que, a partir de agora, também será disponibilizado para outros mercados. “Estamos trabalhando para garantir que nossos clientes recebam os sistemas mais avançados e eficazes de defesa. Esse acordo expandirá e diversificará os recursos que podemos oferecer a uma variedade de possíveis compradores, além dos Estados Unidos”, explicou o CEO da Rafael, Yoav Har-Even, em um comunicado à imprensa.

Projeto IRON BEAM

O projeto IRON BEAM utiliza esse sistema de armas a laser de alta energia (HELWS) para produzir feixes de até 100 kW de potência na velocidade da luz. Ele foi concebido como parte de conjunto maior de defesa aérea e terrestre, capaz de proteger contra ameaças como foguetes, morteiros e drones não tripulados. Segundo seus criadores, esse sistema consegue neutralizar uma ampla variedade de ameaças com extrema precisão, protegendo não apenas forças militares em combate, mas também a população civil contra ataques aéreos e com danos colaterais mínimos. “Nós vemos a capacidade do IRON BEAM como um avanço tecnológico, com sua eficácia comprovada contra algumas das ameaças mais sofisticadas do mundo, incluindo veículos aéreos não tripulados (UAVs) que atacam em enxames”, acrescentou o diretor de operações da Lockheed, Frank St. John, no mesmo comunicado à imprensa.

Onde será usado?

Esse novo dispositivo será utilizado no desenvolvimento de um conjunto de medidas de defesa composto por várias camadas para proteger grandes centros populacionais e locais estratégicos como pontes, usinas e sistemas de abastecimento de água e energia elétrica. Outra vantagem desse sistema de armas a laser, segundo seus fabricantes, é a versatilidade — podendo ser adaptado para plataformas já existentes — e o baixo custo de produção e manutenção, sendo uma solução muito mais barata do que os atuais armamentos baseados em mísseis antiaéreos. “Depois de décadas investindo em plataformas tradicionais de defesa, nós entramos agora na era do laser de alta energia e esperamos colocar em campo sistemas operacionais, capazes de proteger países inteiros com baixo custo e da forma mais eficiente possível”, disse Frank St. John. Fonte: Via Interesting Engineering

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