Volkswagen ID.7 | Rival do Tesla Model 3 é flagrado em estação de recargaOs 10 hatches mais vendidos do Brasil em outubro de 2022
Segundo o executivo, a Volkswagen não abrirá mão do nome Golf “de jeito nenhum”. E o que isso significa, na prática? Shafer deixou claro que um Golf 100% elétrico está nos planos da marca, e que sua identificação não seguirá a linha dos demais modelos de carros de passeio já lançados, casos do ID.3 e do ID.4. “Temos nomes de marcas icônicas, Golf e GTI. Seria uma loucura deixá-los morrer e escapar. Manteremos a lógica do ID, mas os modelos icônicos levarão um nome”, revelou, antecipando que a nova geração do modelo pode ser batizada como ID.Golf.
Thomas Shafer afirmou ainda que o ID.3 nunca teve a intenção de se tornar um substituto do Golf no mercado, e que o primeiro modelo elétrico revelado pela marca - e já testado pelo Canaltech - seria uma espécie de “Golf Plus”.
Golf híbrido ficou pouco no Brasil
O Golf já teve um modelo eletrificado no mercado, inclusive no Brasil. Chamado de Golf GTE, o hatchback médio foi testado e aprovado pela reportagem do Canaltech, e recebeu o crivo de melhor carro da Volkswagen disponível à época aqui no País. O GTE tinha a motorização composta por dois propulsores, o 1.4 TSI de 150cv e 25,9 kgfm de torque a gasolina e o elétrico de 102 cv e 33,6 kgfm. Quando combinados, esses motores ofereciam 204 cv e 35,7 kgfm de torque. O consumo médio era de 25 km/l, e a autonomia exclusivamente elétrica era de cerca de 39 quilômetros. O alto preço (cerca de R$ 200 mil) acabou reduzindo o alcance do carro que, em 2021, já não era mais produzido por aqui. Na Europa, a oitava geração do Golf tradicional, a combustão, deve sair de cena entre 2027 e 2028, abrindo caminho para a chegada definitiva do ID.Golf, o Golf elétrico.