Rappi terá botão de emergência após morte de entregador em São PauloiFood responde a ação do MPT-SP por omitir vínculo com motoboys
O fim do bônus pelo número de entregas foi decidido em reunião que teve a presença do prefeito Bruno Covas (PSDB). O acordo da Prefeitura com iFood e Loggi também prevê que os entregadores recebam treinamento da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
As empresas esperam que 60 mil motoboys sejam afetados pelas novas medidas, que já estão em vigor. A expectativa da Prefeitura era de que o acordo se estendesse à Rappi e à Uber Eats, que não aceitaram as condições apresentadas. A Rappi afirmou ao G1 que não concorda com o formato, mas que está aberta para discutir medidas que aumentem a segurança. Já a Uber Eats disse que contesta a relação entre aplicativos de entrega e o aumento de acidentes com motociclistas e que investe para ajudar usuários e entregadores. A Prefeitura discute a mudança na forma de remuneração de motoboys ao menos desde junho. A ideia é reduzir acidentes fatais com motociclistas. Os casos cresceram 18% e chegaram a 366 em 2018, segundo a CET. Entre motofretistas e motoqueiros de entrega, a alta foi de 32%, resultando em 37 mortes. De acordo com as autoridades, a remuneração por entrega é proibida. A lei nº 12.436, de 2011, impede “práticas que estimulem o aumento de velocidade” de motociclistas, incluindo “oferecer prêmios por cumprimento de metas por número de entregas”.