A tela OLED de 5,85 polegadas do iPhone X tem resolução de 2436×1125 pixels (19,5:9) e definição de 458 pixels por polegada. O DisplayMate congratula a Samsung por ter fabricado o componente, mas “o que faz o iPhone X ter o melhor display de smartphone é a calibração precisa de tela que a Apple desenvolveu, transformando o OLED em um ótimo display, de alto desempenho e com precisão magnífica”.
O iPhone X bateu o recorde em brilho para uma tela OLED, com 634 nits, resultando em excelente visualização sob a luz do sol. Segundo o DisplayMate, o Galaxy Note 8 atinge 1.240 nits, mas apenas em pequenas regiões da tela — no painel inteiro, o brilho é de até 423 nits. A Apple também bateu recorde em ângulo de visão, com redução de apenas 22% no brilho a uma inclinação de 30 graus (29% no Galaxy Note 8). Mas a melhor característica foi a precisão de cores: a tela atingiu um índice de 0,9 JNCD, o que é “visualmente indistinguível do perfeito”. Esse número coloca o OLED do iPhone X como a tela mais precisa já testada pelo DisplayMate, considerando não apenas smartphones, mas também monitores e TVs.
É uma marca importante porque o OLED tinha má fama por exibir cores imprecisas, por vezes saturadas demais. Isso vem mudando nos últimos anos, especialmente nos topos de linha da Samsung, mas atingiu um novo patamar com o iPhone X: ele foi melhor que o LCD do iPhone 7 (1,0 JNCD) e o AMOLED do Galaxy Note 8 (3,1 JNCD no modo de precisão, o que ainda é melhor que a maioria das TVs 4K do mercado). A análise completa está no DisplayMate. Mas ter a melhor tela vai doer no bolso: o iPhone X será vendido no Brasil até o final do ano, custando entre R$ 6.999 e R$ 7.799. Só tome cuidado para não derrubá-lo no chão.