mmWave: o que são as ondas milimétricas que farão o 5G funcionar em altíssimas frequênciasHuawei quer liderar 5G no Brasil em parceria com Claro, Oi, TIM e Vivo
O motivo já é conhecido: o 5G na frequência de 3,5 GHz pode causar interferências na TV aberta via satélite, comum em zonas rurais onde o sinal terrestre não chega. Além disso, algumas operadoras não estão com muita pressa para o processo de licitação devido a condições financeiras e estratégicas, embora esperem que o leilão ocorra ainda em 2020. Durante o 9° Fórum da Internet no Brasil, o diretor do departamento de banda larga do MCTIC, Artur Coimbra, afirmou que a interferência na TV via satélite é uma questão real, de forma que a Anatel estaria bastante empenhada em adiar o leilão para o segundo semestre. Um estudo da Ericsson afirma que, caso a licitação atrase para 2021, o governo deixará de arrecadar R$ 25 bilhões em impostos. Além disso, um executivo da fornecedora afirma que o argumento de não convivência entre 5G e parabólicas é uma “falácia”, e que seria “irresponsabilidade” a migração das parabólicas para a banda Ku. Ainda que possam existir interferências, o 5G deve começar nos grandes centros urbanos, que dependem menos de parabólicas por conta da existência do sinal digital terrestre e pela ampla adesão a serviços de TV por assinatura. As operadoras estariam dispostas a gastar menos com as frequências caso tenham muito trabalho para mitigação de interferências. Além dos 3,5 GHz, a Anatel leiloará capacidade em 2,3 GHz e 26 GHz (mmWave), além de 10 MHz de capacidade na frequência de 700 MHz que sobraram do último leilão. Com informações: Mobile Time
Tecnocast 115 – Para que serve o 5G?
Muita gente ainda pensa que o 5G vai servir apenas para deixar a internet do celular mais rápida. Mas a nova rede deve mudar muita coisa, inclusive a internet fixa que chega hoje em nossas casas. Nesse episódio contamos tudo o que você precisa saber sobre o 5G. Dá o play e vem com a gente!