Desenvolvido pela startup chinesa Polymaker em parceria com a italiana XEV, o LSEV é pequeno, transporta até dois passageiros e tem motorização elétrica. As dimensões e o formato do veículo fazem a gente lembrar da linha de supercompactos Smart, da Mercedes-Benz. Coincidências ou inspirações à parte, o LSEV visa ser uma opção barata para locomoção em centros urbanos. De acordo com a Polymaker, é nesse ponto que a impressão 3D vai fazer diferença: a técnica permitirá que o número de peças do veículo seja reduzido de 2 mil — a média do mercado — para 57 componentes, todos impressos. Além de supostamente mais baratas, as peças impressas vão contribuir para deixar o carro mais leve: algo em torno de 450 kg. Mas note que vidros, chassi, pneus e assentos são fabricados por meio de processos industriais tradicionais. O mesmo vale para o motor elétrico, que é fornecido pela XEV. Um protótipo do LSEV está exposto no Museu de Cultura de Xangai e deverá aparecer no Salão do Automóvel de Pequim, a ser realizado no final de abril. O protótipo é funcional e pode alcançar velocidade de até 70 km/h. A autonomia do veículo com uma carga completa é estimada em 150 km. A ideia de um carro construído com impressora 3D, ainda que parcialmente, não é nova. Porém, a Polymaker quer ser a primeira companhia a fabricar um veículo do tipo em massa. O plano é colocar o LSEV em linha de produção até o segundo semestre de 2019. Nas primeiras fases, o veículo será vendido em países da Europa e Ásia com preço equivalente a US$ 7.500. Aparentemente, clientes a Polymaker já tem: a Poste Italiane, empresa que oferece serviços postais e financeiros na Itália, teria encomendado 5 mil unidades; já a companhia de aluguel e terceirização de frotas Arval teria reservado outros 2 mil LSEVs. Com informações: SlashGear.

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