Microsoft prepara novo visual para ícones do Office e do Windows 10Chrome e Firefox podem deixar de ter suporte ao FTP
Joe Belfiore, vice-presidente corporativo do Windows, explica que o Microsoft Edge no desktop vai migrar “para uma plataforma web compatível com o Chromium”. A ideia é oferecer maior compatibilidade com os sites já existentes, e reduzir a fragmentação para desenvolvedores web. Além disso, o Microsoft Edge será oferecido “para todas as versões suportadas do Windows”, incluindo o Windows 7, 8 e 10. Belfiore também promete atualizações “com uma cadência mais frequente”. E ele diz que o navegador poderá aparecer em outras plataformas, como o macOS. As mudanças internas no Microsoft Edge chegarão apenas em 2019, então os usuários não verão diferenças por enquanto. A empresa vai oferecer prévias para desenvolvedores web no ano que vem. “Nossa intenção é alinhar a plataforma web do Microsoft Edge simultaneamente (a) com padrões da web e (b) com outros navegadores baseados no Chromium. Isso fornecerá compatibilidade aprimorada para todos e criará uma matriz de teste mais simples para desenvolvedores web”, escreve Belfiore.
Microsoft Edge responde por 4% dos acessos no desktop
A Microsoft também está ajudando a desenvolver o Chromium: “pretendemos nos tornar um contribuidor significativo para o projeto”, diz Belfiore. Ela vem fazendo contribuições (commits) para que o navegador seja compatível com o Windows 10 em processadores ARM. A empresa diz que a mudança reflete sua maior participação na comunidade de código aberto. Ela é integrante da Linux Foundation; licenciou 60 mil patentes de graça para Linux e Android; e criou uma distribuição própria do Linux para seus serviços na nuvem. No entanto, é notório que o Microsoft Edge nunca se tornou amplamente usado. Ele responde atualmente por apenas 4% dos acessos no desktop, segundo o StatCounter, contra 72% do Chrome. É mais um sinal de que o Google venceu a guerra dos browsers.
Com informações: Microsoft.