Respondendo a uma analista da AllianceBernstein, o CFO da Qualcomm disse que “nossa fatia sairá de 75% no Galaxy S22 para uma fatia global no Galaxy S23”. Há algum tempo é especulado que a Samsung reformulará a divisão Exynos — ficando sem usar seus próprios chips por um tempo. Os SoCs da sul-coreana acumulam críticas por seu baixo desempenho e problemas de aquecimento.

Qualcomm fornecerá SoCs para todos os Galaxy S23

Conforme especulado por rumores e agora indicado por Akash Palkhiwala, o próximo smartphone Galaxy S será lançado em março. O evento de apresentação do S23 acontecerá no fim de fevereiro, daqui a dois meses — parece que foi ontem que aguardávamos a chegada do Galaxy S22. O CFO da Qualcomm fez essas declarações quando a analista Stacy Rasgon, da AllianceBernstein, perguntou sobre o que a empresa esperava do primeiro trimestre de 2023 — avisando: muito dinheiro. A Qualcomm prevê que a exclusividade do Snapdragon 8 Gen 2 (SoC que deve ser anunciado no dia 15 deste mês) nos Galaxy S23 alavanquem os resultados do Q1 de 2023. Além disso, Akash espera que a produção também reflita no trimestre seguinte.  As duas empresas, Qualcomm e Samsung, estenderam o contrato de fornecimento para 2030 e, nas palavras do CEO Cristiano Amon, ampliando a possibilidade de uma renovação.

Samsung vai resolver os problemas do Exynos

Em julho, o analista Ming-Chi Kuo já havia afirmado que a Samsung só usaria chips Snapdragon no Galaxy S23. De acordo com Kuo, a sul-coreana está decepcionada com o desempenho do Exynos 2200 no Galaxy S22 quando comparado com as versões que usam o Snapdragon 8 Gen 1.  Para piorar, o Exynos 2300 não está entregando a performance esperada.  Para resolver a situação, a Samsung vai “botar ordem na casa”. A divisão responsável pelo Exynos ficará um tempo apenas desenvolvendo um novo chip (um rumor indica que serão de dois a três anos de reformulação) exclusivo para os Galaxys. Até lá, a Samsung dependerá dos processadores da MediaTek e da Qualcomm em seus smartphones. Depois desse período de reformulação, com tudo saindo certo, a linha Galaxy S será a primeira a estrear essa exclusividade de Exynos. Assim como a Apple e o Google, a Samsung quer usar somente SoCs próprios em seus smartphones. Desenvolver processadores pensados para um modelo exclusivo, e não para atender outros smartphones, é mais eficiente que produzir chips “generalistas” — aqueles que podem ser vendidos para terceiros. Na Ásia, a Samsung fornece Exynos para Motorolas e vivos de entrada. Já a série Galaxy S é vendida com Snapdragon ou com o chip da casa, dependendo da região. Nos Estados Unidos, o Galaxy S22 utiliza os SoCs da Qualcomm para ter o melhor desempenho com a rede 5G do país. Neste ano, a sul-coreana finalmente trouxe os topo de linha com Snapdragon para o Brasil. Com informações: PhoneArena e Fool

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