O que fazer em caso de vazamento de dados pessoais?Especialistas alertam para riscos após vazamento que expôs 220 milhões de CPFs

O estudo apresentado pela Serasa prometia contribuir para uma funcionalidade capaz de “tornar mais precisa a análise de crédito brasileiro”. Os dados solicitados eram CPF, agência bancária, conta com dígito e senha do internet banking. De acordo com o UOL Tilt, a pesquisa deixou de ser apresentada desde a última sexta-feira (26). Segundo o comunicado do Procon-SP, a empresa deverá responder em até 24 horas, partindo desta segunda-feira (01/03):

Qual é o objetivo ou finalidade da pesquisa;Em quais meios a pesquisa foi veiculada;A quem a pesquisa foi direcionada;Quais os critérios utilizados para a definição do público-alvo;Para quantas pessoas a pesquisa foi direcionada.

A Serasa também deverá explicar ao Procon quais informações foram passadas aos participantes do estudo antes de sua realização, bem como listar quais foram os dados coletados e o tempo pelo qual a pesquisa ficou no ar. Para saber se a empresa violou termos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a entidade quer saber ainda quantas pessoas participaram e como se deu o tratamento destas informações.

Serasa já havia sido notificada após megavazamento de CPFs

A pesquisa chama ainda mais atenção pela crescente onda de vazamentos que vem expondo dados de brasileiros. No fim de janeiro, a Serasa Experian foi notificada pela Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) e pelo Procon-SP após o vazamento de mais de 220 milhões de CPFs. A empresa também é alvo de um processo do Instituto SIGILO. A ação civil pública quer que a empresa pague multa de R$ 200 milhões e indenização de R$ 15 mil para cada titular afetado pelo vazamento. Apesar das suspeitas sobre envolvimento neste caso, a empresa negou ser a origem das informações vazadas. Com informações: Procon-SP

Serasa ter  que explicar ao Procon por que pedia senha banc ria a usu rios   Tecnoblog - 12