Como usar o Tinder [um guia para novos solteiros]Tinder Lite é mais leve, economiza dados e terá lançamento no Brasil
A manobra está cada vez mais comum no mundo dos aplicativos, principalmente depois da mudança da Epic ao cuidar de toda parte financeira do Fortnite sozinha. Isso acontece por reclamações das desenvolvedoras sobre a taxa de 30% sobre todas as transações que acontecem no app e que passam pelo Google. A taxa é alta, mas depois de um ano passa para 15% e fica neste patamar por tempo indeterminado – a Apple também cobra 30% e a Netflix já alterou a forma de pagamento pelo serviço no passado. O Google não obriga os desenvolvedores a processarem os pagamentos por ele, mas perder aplicativos tão populares pode chamar atenção do gigante das buscas. No caso do Tinder o aplicativo está dando maior ênfase ao pagamento direto com os dados do cartão de crédito digitados dentro do app. O curioso é que se o usuário aceita esta forma de assinatura, pulando o Google, não pode mais voltar atrás em algum momento futuro. Por mais que o Android não lucre tanto quanto o iOS com transações dentro dos apps, o valor total do Tinder pode fazer bastante falta. Algumas empresas de pesquisa, como a Sensor Tower, afirmam que só o Tinder gerou US$ 497 milhões, ou algo próximo de R$ 1,9 bilhão no primeiro semestre deste ano em ambas as plataformas onde está disponível – Android e iOS. Supondo que a fatia seja de 50% para ambos os lados, isso deixaria o Android com US$ 248,5 milhões. Deixar de receber 30% deste valor significa que o Google não teve US$ 74,5 milhões no período, ou quase R$ 300 milhões com as assinaturas durante seis meses. É bastante dinheiro. Com informações: Bloomberg.