A partir dessa decisão, a Meta fará o primeiro corte de orçamento de grande escala em sua história. Lembrando que o Facebook, nome anterior da companhia, foi fundado em 2004. De acordo com o Bloomberg, uma pessoa que participou do Q&A relatou algumas informações ditas pelo magnata. Assim, a diminuição de gastos deverá ocorrer entre quase todas as equipes, mesmo aquelas que estão em crescimento. Além disso, cada time precisará encontrar maneiras de lidar com um número menor de profissionais. Isso quer dizer que se um empregado sair, por exemplo, os membros e líderes deverão “se virar” para preencher o espaço. Talvez recrutando pessoas de outro grupo ou trabalhando para contornar a situação. Seguindo esse pensamento, é de se esperar que a empresa fique menor em 2023, não apenas em investimentos, mas também no número de funcionários.
Concorrência e restrições afetaram as metas da meta
Mesmo realizando investimentos em um formato de vídeos curtos para competir com o TikTok, a Meta acabou lucrando menos do que o esperado nos últimos três meses de 2021. Aliás, a dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, se deparou com a primeira queda na receita trimestral em dez anos. Podemos pensar que os principais fatores dessa diminuição são relacionados à atenção do usuário, ou seja, como consegui-la e como mantê-la. Para começar, a concorrência nas redes sociais aumentou consideravelmente nos últimos anos. O TikTok está atraindo os mais jovens com suas danças e formato casual, algo que o Instagram ainda não conseguiu se estabelecer como nome forte para esse público. Já o Facebook viu em fevereiro mais um concorrente crescer. O Twitter teve um crescimento de 13%, enquanto a rede social da Meta estagnou no número de usuários ativos no quarto trimestre de 2021. Ademais, a Apple não ajudou em nada os planos de Mark Zuckerberg. As restrições criadas pela maçã, que exigem dos aplicativos uma permissão explícita do usuário para rastreá-lo, têm impactado a precisão de anúncios e consequentemente a efetividade das propagandas.